quinta-feira, 2 de maio de 2013

CAVALOS IDOSOS PRECISAM DE CUIDADOS

CAVALOS IDOSOS PRECISAM DE CUIDADOS



Envelhecer não é característica somente dos humanos. Os animais também envelhecem e, como nós, precisam de cuidados. Para os cavalos é necessário toda uma atenção ao chegar da idade, devido ao grande esforço que praticam no decorrer da vida.

Para ajudar o seu animal é necessário saber quando é chegada a hora de encerrar as atividades, ou seja, “a aposentadoria”. Isso irá depender do tipo de atividade e da intensidade que foi exigido do seu trabalho durante toda à vida. Os animais utilizados como meio de trabalho e que praticam esportes estão mais sujeitos as lesões e desgastes, por esse motivo é essencial à realização de exames médicos frequentes, atividades mais desgastantes devem ser evitadas. A idade média para que um cavalo possa ser considerado idoso é por volta dos 16 anos.

Porém, não vá deixar o cavalo parado, sem fazer nenhum tipo de atividade. Mesmo depois da “aposentadoria” é necessário à prática de exercícios relaxantes e passeios sem muitos esforços, que não devem ultrapassar a 4 horas diárias.  Se expostos a grande atividade o animal poderá desenvolver doenças específicas da idade mas, se forem bem cuidados poderá viver até 30 anos sem problemas graves.

As doenças mais comuns estão relacionadas ao sistema respiratório e digestivo. O sistema digestivo já não absorve determinados nutrientes, alimentação balanceada é recomendada nesses casos. Também, poderá sofrer com o passar do tempo, o sistema musculoesquelético através das lesões causadas por atividades físicas exageradas.

Com a idade avançada há também o desgaste dos dentes dificultando a mastigação e aumentando e tempo que levam para se alimentar, nesse caso pode ocorrer gastrites. Separar os cavalos idosos dos mais jovens evita a disputa pela comida. Transforme o ambiente onde eles vivem para que haja melhor aproveitamento do animal durante essa fase.

FONTE: Super Bull Brasil

PAIXÃO POR CAVALOS FAZ A CABEÇA DAS MENINAS NO INTERIOR DE SP

PAIXÃO POR CAVALOS FAZ A CABEÇA DAS MENINAS NO INTERIOR DE SP


Quem pensava que selas, ferraduras e cavalos fossem coisas de homem, estava enganado. A paixão pelo cavalo está a cada dia dominando a cabeça também das mulheres, seja pelos adereços charmosos, pela curiosidade, pelo esporte, ou até mesmo pela influência da atual novela das 21h, a 'Salve Jorge'.

No interior de São Paulo, segundo donos de haras, o número de mulheres que procuram algum esporte relacionado à montaria tem aumentado. Na região de Itapeva (SP) existem três locais onde os esportes reúnem cerca de 50 jovens. Segundo a estudante de engenharia, Julia Peres, elas se encontram para treinar, trocar dicas e até falar sobre beleza, de cuidar e treinar os cavalos.

A estudante comenta que a trama de Glória Perez, onde a atriz Flávia Alessandra vive a veterinária do exército Érica, uma mulher charmosa e apaixonada por cavalos, tem alimentado as discussões. A afinidade com os animais tem atraído o público e incentivado a prática de esportes com o animal, entre eles hipismo e a prova dos tambores.

A jovem esportista do interior de São Paulo afirma que se apaixonou por cavalos. De acordo com ela, o relacionamento começou quando o pai comprou um um animal para atividade de equoterapia para auxiliar no tratamento do irmão mais novo que tem síndrome de Down.

A equoterapia é atividade em que o cavalo transmite informações sensoriais para o adaptante, contribuindo para o desempenho do equilíbrio e ajudando na evolução do tratamento do portador de deficiência ou necessidades especiais.

A relação da criança com o cavalo acabou por atrair toda a família. Todos passaram a ficar mais tempo com os animais. Peres, que tem 20 anos, diz que com esse incentivo passou a se interessar por competições e já ganhou prêmio ao  participar da prova dos Três Tambores, conhecida como uma modalidade charmosa e ideal para mulheres.

A estudante ressalta que passa mais de cinco horas por dia com seu cavalo e garante que o animal é um grande amigo. "Passei a ser outra pessoa depois do convívio com o animal. Converso com ele todos os dias e a troca de sentimentos e sensações que temos um com  o outro me faz melhor", afirma.

Ela comenta que o hobby sempre foi considerado masculino, pois exige a força e a coragem do homem na doma do cavalo, mas esse conceito está  mudando e a sensibilidade da mulher e o ótimo relacionamento com o animal tem ganhado força e mostrado que a mulher não é simplesmente o sexo frágil.

O mercado também tem estimulado as praticantes de montarias. Os acessórios 'countrys' também estão em alta, são selas coloridas, botas atraentes, brincos e colares personalizados que incentivam e fazem a cabeça das meninas. Para as adeptas é uma forma de mostrar a feminilidade e ganhar espaço em um ambiente masculino. "Meus equipamentos são todos cor de rosa. Eu gosto de me sentir feminina e delicada.' conta Peres.

A veterinária Camila Vasconcelos é outra adepta de esportes a cavalo. Ela conta que cresceu com os animais e foi influênciada pelas irmãs mais velhas. Todas sempre participaram de competições. Atualmente, Vasconcelos administra um rancho e é professora de equitação e dá aulas de porvas de tambores em Itapeva. Segundo ela, a aceitação de mulheres no meio 'country' melhorou. "Sempre usei botas e fivelas independente de estar em um rodeio. Antes, quando eu usava, as pessoas olhavam estranho na rua. Agora, muitos acham bonito”, afirma a veterinária.

A paixão por cavalos tem contagiado tanto a região que campeonatos e provas são realizados frequentemente, é uma forma de trocar experiência e contato com pessoas que possuem o mesmo hobby.

FONTE: G1 Itapetininga e Região

Presidente Getúlio Vargas criava mulas para exportação


Presidente Getúlio Vargas criava mulas para exportaçã 

A venda de mulas durante a primeira década do século XX para os Estados Unidos era uma prática mantida em segredo pelos principais exportadores da época. Assim perdurou até a extinção do comércio, sobre os panos, de muares para o mercado americano, destacado por alguns como “negócio da china”.
As mulas custavam 200 cruzeiros e eram repassadas à Unrra (United Nations Relief and Rehabilitation Administration), por 1,2 mil cruzeiros.
Grandes criadores de muares do sul do Brasil passavam bom tempo de seus dias no eixo Rio de Janeiro-São Paulo em contato com a Comissão Mista de Aquisições da Unrra. Enquanto isso, tropeiros buscavam fazendas da região missioneira – Santiago, Alegrete, Uruguaiana, Itaqui, São Borja, Palmeiras das Missões e São Luiz – comprando as mulas para serem encaminhadas à exportação.
Um fato interessante, registrado na autobiografia de um tropeiro, o Sr. Antônio Gonçalves Melo, envolve as fazendas do ex-presidente Getúlio Vargas. Ele destaca: “Comprei um lote de 52 mulas crioulas do Dr. Getúlio Vargas, lá na Fazenda Santos Reis (São Borja). Paguei diretamente para ele. Isso foi no ano de 1946, quando ele foi deposto do governo. Eu pedi ao Dr. Getúlio para mandar os peões da fazenda levar as mulas até o carreador da estrada, que ficava distante 3 a 4 quilômetros da fazenda. O Dr. Getúlio me disse sorrindo: ‘Me paga, que eu vou também’. E eu respondi: ‘Pago’. Ele foi junto com os peões, montando um cavalo tordilho. Quando ele me disse adeus para voltar, eu perguntei: ‘Quanto lhe devo, doutor?’. E ele disse, rindo: ‘Deve um voto’. Paguei essa dívida em 1950, quando ele foi eleito presidente da República”.



Fonte: Revista Globo Rural

Fatores a serem considerados no manejo reprodutivo em equinos.


Fatores a serem considerados no manejo reprodutivo em equinos

reprodução gera novos descendentes ampliando o rebanho. Não existem dúvidas a respeito da importância do manejo reprodutivo na eficiência e sucesso dos diferentes sistemas de criação equestres, permitindo a melhoria do potencial de produção quando os cruzamentos são bem conduzidos.
Para se obter bons índices reprodutivos é preciso se ter conhecimentos amplos nas áreas de fisiologia controlando as funções mecânicas, físicas e bioquímicas de forma a conhecer todo o mecanismo de funcionamento do organismo do animal; nutrição fazendo o uso de alimentos que melhor assimilam nutrientes; e manejo apropriado a cada animal ou sistema de criação.
Cabe a todos os envolvidos com a criação e reprodução dos equinos, buscar conhecimentos e profissionais capacitados que auxiliaram na boa condutividade do sistema, alcançando o sucesso no processo produtivo.


Fonte: CPT Cursos Presenciais

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Importância Da Limpeza e Higienização Em Equinos.

A Importância Da Limpeza e Higienização Em Equinos.

A limpeza do cavalo não contribui apenas para o seu embelezamento, mas também para sua saúde. O carinho do tratador se manifesta no capricho na hora da limpeza. Assim como nós, humanos, temos que nos manter limpos e higienizados, os animais precisam, igualmente, ser bem cuidados. Eles se deitam no mesmo lugar onde fazem suas necessidades, e amanhecem com pó. Isso lhe causa mal-estar. Por isso, logo após oferecer-lhe alimentação, é necessário que se proceda à sua limpeza e higienização diária.
A rasqueadeira, quando boa, não deve ser muito afiada; deve ser passada levemente, a favor e contra os pelos, algumas vezes, e tendo-se o cuidado de não causar contração muscular no animal, que está em repouso. Isso vai levantar o pó incrustado, o resto de urina em baixo do pelo, e os resquícios de estrume, que sempre podem contaminar o cavalo com bactérias e fungos.
Devem-serasquear o pescoço, lombo, garupa, e barriga (nas laterais e na parte de baixo). Com as partes inferiores do animal como a canela, quartela e tendões deve-se tomar muito cuidado, pois como estas partes têm mais contato com a uréia, a umidade e o suor, além de ficarem mais próximas da cama, é ali que se formam as famosas casquinhas e frieiras. Entretanto nestes lugares também deve ser passada a rasqueadeira.
Não se recomenda limpar o cavalo apenas na hora em que ele vai para o trabalho, como fazem alguns tratadores. Se o cavalo usa liga, ela deve ser retirada, e, feita a limpeza, deve ser recolocada. A sujeira acumulada fará com que se coloque mais força durante a limpeza, sacrificando mais o animal. Recomenda-se fazer a limpeza fora da cocheira, em local aberto, de preferência.
Após a limpeza com a rasqueadeira, deve-se passar um pano seco e limpo para que os pelos fiquem brilhantes.
Os olhos devem ser bem limpos, nos cantos, para que se remova toda a remela, fator de infestação de bactérias na conjuntiva do cavalo. Usar sempre um pano limpo. Esses cuidados vão proporcionar ao animal saúde e bem-estar.
É muito importante que se limpem as narinas do cavalo, pois ele corre o risco de aspirar muito pó, causando-lhe desconforto, respiração ofegante e até mesmo pneumonia. Dentro das narinas se acumula pó, e com a ajuda de um pano é muito importante limpar pela manhã, pois durante o dia o cavalo se agita e aumenta a frequência respiratória.
A saúde do cavalo atleta começa pelos cascos, são eles que suportam todo o peso. Todos os tratadores devem andar com um ferro de ranilha no bolso. Na sola deve-se limpar com o ferrinho de ranilha, e observar possíveis pregos, pedaços de madeira e pedra, ou excesso de estrume, para que a ranilha esteja sempre respirando. O casco deve ser limpo todos os dias pela manhã e também todas as vezes que o cavalo sair da cocheira, para que o tratador não precise varrer toda a serragem que sai junto com o cavalo, e identificar podridão ou algo machucando. Na hora de guardar o cavalo que estava andando na areia, também é necessário que se limpem os cascos.
O banho deve ser esporádico, nunca diário, pois o organismo do cavalo é preparado para se proteger do frio e da umidade promovendo um pelo maior e mais grosso, se submetido a estas condições. Assim o pelo ficará mais fino e mais brilhante, e diminuirá as necessidades de tosa.
Deve-se evitar a umidade, secando bem o animal, e não deixando que ele permaneça dentro da cocheira. Deve-se secar ao ar livre. Secá-lo no piso de borracha impede que ao cavar, estrague o casco e a ferradura, só que a borracha também não dá vazão à água e isso predispõe o apodrecimento da ranilha.
No sol, as partes inferiores também se secarão melhor. Nessas partes, quando úmidas, podem proliferar fungos.


Fonte: Mundo Equestre
Por: Priscila Azevedo

Problemas Adquiridos Por Equinos Que Vivem Em Estábulos.

Problemas Adquiridos Por Equinos Que Vivem Em Estábulos.

Atividades sócio-econômicas importantes são desempenhadas pelos cavalos. Para que, os animais, tenham sucesso na realização das mesmas é necessário um acompanhamento nutricional com programas de alimentação característicos à sua fisiologia digestiva e objetivo da equinocultura.
Com o conhecimento da fisiologia da digestão dos equinos é possível alcançar boas práticas nutricionais, conhecer o funcionamento do trato intestinal e como pode ser eficiente o seu funcionamento, para êxito nas diversas atividades equestres, relacionadas com cada estágio fisiológico do animal ou com os objetivos do criador. A avaliação da ingestão dos diferentes alimentos pelos animais também é importante, devido aos aspectos morfofisiológicos do trato gastrintestinal de cada espécie.
É necessário saber a caracterização dos alimentos direcionando o mais adequado aos animais. É importante saber a composição químico-bromatológica, presença de fatores anti-nutricionais ou outras características que possam limitar o uso na alimentação animal. Além, da alimentação o manejo adequado leva ao bom desempenho animal.
Quando os animais não encontram um ambiente favorável podem apresentar distúrbios fisiológicos ou orgânicos como em seu comportamento como: vícios e agressividade ocorrem principalmente em animais estabulados; distúrbios sexuais, independentes no sistema de criação. Viver em pequenas baias ou piquetes modifica drasticamente o modo de viver natural (vida em grupo e o tempo de pastejo) dos equinos, isso afeta o seu comportamento. Uma das maneiras de cuidar dos cavalos nos estábulos é manter a temperatura por volta de 25° C, temperatura aceitável de conforto térmico à espécie.
Os animais que vivem estabulados comportam-se da seguinte maneira: posição do animal (em pé ou deitado); localização do animal dentro da baia (frente, centro, fundo); temperamento do animal (quieto, agitado, alerta); tempo depreendido em alimentação e passeio diário assim como desenvolvimento de alguns distúrbios de comportamento (morder partes da baia, comer fezes, aerofagia), todos esses comportamentos devem receber atenção especial.
Com a alimentação, o número de refeições diárias, ajuda os animais a ocupar boa parte do tempo, eles levam em média uma hora e meia para se alimentarem, provocando comportamento parecido com a frequência circadiana alimentar e ao hábito natural de alimentação da espécie o que garante o fluxo de digestão mais constante.
Na alimentação, se compararmos os animais alimentados com concentrado e com feno, os que se alimentam com feno gastam mais tempo, o que leva a menos tempo ocioso para adquirir distúrbios no comportamento, do que os animais que comem concentrado. Alguns pesquisadores acreditam que o tédio é um dos principais fatores que acarretam distúrbios comportamentais nos animais.
Levar o cavalo a passeios diários, mesmo que por pouco tempo, auxiliam nos movimentos peristálticos, acalmam os animais e evitam o aparecimento de edemas graves nos membros. Os equinos criados em baias sem contato com outros animais ou ambiente, podem apresentar maior comportamento anormal do que os mantidos em baias com maior visibilidade do ambiente.
Quando o ambiente não é favorável os distúrbios aparecem em grande parte pelo estresse, quando existem problemas de nutrição inadequada ou insuficiente, alterações climáticas, exaustão provocada por exercícios exagerados, presença ou ausência de cama, alojamento pequeno, falta de tranqüilidade e falta de contato social com outros animais ou seres humanos.
Os animais estabulados podem apresentar comportamento agressivo quando, por algum motivo (medo, estresse ou entediado), acessam a autodefesa tornando-se agressor. Eles também poderão sofrer de claustrofobia natural, pois, tem hábito natural por grandes áreas, quando presos podem se tornar agressivos. Outros apresentam comportamentos agressivos somente em algumas situações como: durante alimentação, cio, manuseio da cabeça ou membros, na baia ou quando capturados no pasto.
Quando há distúrbios relacionados à alimentação e consequente indigestibilidade, os animais apresentam incidência de mastigação ou morder madeira, podendo ser explicado por tempo maior ocioso ou deficiência de material fibroso. Esses comportamentos além de causar prejuízos com as instalações, podem trazer irritações intestinais, cólicas, problemas dentários. As causas são diversas como: deficiências de minerais na dieta, limitada quantidade de forragens fornecida, alimentos macios que levam pouco tempo para ser ingerido. Cuidados como ocupação do tempo ocioso, alimentação adequada e exercícios podem reduzir o vício.
Outro vício encontrado é a coprofagia (comer fezes), preocupante quando ocorre em animais adultos, pois pode causar infestações parasitárias, transmissão de doenças e cólicas. Esse comportamento pode estar relacionado à deficiência de proteínas e deve ser orientado por um profissional capacitado.
Temos também a aerofagia (engolir ar) como vício de comportamento de animais estabulados. Esse hábito causa cólicas gasosas e é difícil de ser eliminado. Recomenda-se cuidados com a quantidade de alimentos oferecidos e tempo entre cada refeição.
Assim, as condições necessárias para prevenir o desvio de comportamento são: exercício, montadas regulares e treino. Além da dieta equilibrada, cuidados com a saúde, tempo no campo de pasto com outros animais.


Fonte: Equitação Especial

A Cólica Equina Pode Ser Causada Por Alimentação Incorreta.

A Cólica Equina Pode Ser Causada Por Alimentação Incorreta.

Afecções no aparelho digestivo dos equinos ou em outros órgãos podem causar dores abdominais, esta dor pode ser classificada como Cólica Equina.
De acordo com a origem a cólica pode ser decompostas em cólicas primárias e secundárias.
A cólica primaria ou verdadeira é originária da distensão do estômago ou do intestino. Pode ainda ser estática, no caso de acúmulo de alimento, gás ou líquido, ou transitória, quando houver uma distensão periódica local, proveniente de um espasmo e aumento dos movimentos peristálticos do intestino. Os acúmulos estáticos são classificados como cólicas físicas, enquanto que as distensões transitórias são classificadas como cólicas funcionais.
A cólica secundária ou falsa sua causa decorre de afecções do peritônio, baço, rins, intoxicações alimentares e outros órgãos internos.
O tamanho do estômago do cavalo é reduzido o que pode causar cólica devido uma incorreta alimentação como alimentação má distribuída, alimentos muito triturados, alimentação antes da realização de trabalhos, ração desbalanceada.
Os tipos de cólicas que mais afetam os equinos são: Cólica de impacto, quando há uma obstrução, geralmente no intestino grosso, por uma sobrecarga de alimento fibroso não digerível; Cólica por gases que ocorre mais frequentemente no intestino grosso, devido ao estiramento do intestino, que leva à dor abdominal; Cólica espasmódica é quando há exacerbada contração peristáltica no sistema gastrointestinal dos equinos, devido a um acúmulo de gás dentro do aparelho digestivo destes animais; Cólica causada por parasitas é quando há uma obstrução devido a um grande número de parasitas, como o Parascaris equorum; Colite que é quando há inflamação do intestino grosso; Deslocamento ou torção gástrica: quando o intestino localiza-se em uma posição anormal do abdômen, podendo muitas vezes torcer, isto recebe o nome de vólvulo.
Os cavalos apresentam alguns  sinais quando está com cólica, como por exemplo: o  cavalo deita-se, ou tenta espojar-se; raspa no chão;  transpira exageradamente para um cavalo que está em repouso; fica agitado; os flancos ficam encovados e duros. Adota uma postura anormal, que recebe o nome de “cavalo pensador”. Em casos de animais castrados, eles passam a expor o pênis sem urinar; urinam mais frequentemente e em pequenas quantidades; bate continuamente na água sem bebê-la.
Na fase inicial a dor é intermitente, podendo durar cerca de 10 minutos, com intervalos de relaxamento. Nos casos mais graves a dor é sempre contínua e pode ocorrer a adição de sinais de choque, sudorese abundante, respiração ofegante e movimentos involuntários.
Dependendo da  maneira como o animal se comporta dá para deduzir o local da dor. Quando o animal toma a posição de “cavalo pensador” (membros posteriores afastados), pode indicar sobrecarga do cólon; deitar com os membros para cima indica a necessidade de aliviar a dor no mesentério. Se houver distensão de abdômen (o que não é comum em cólica equina), provavelmente há uma distensão do ceco ou cólon causada pela presença de gás; vômito e regurgitação pelas narinas de conteúdo intestinal é um sinal grave que sugere distensão gástrica. É comum observar um aumento da frequência respiratória, já uma dispneia em forma de soluço aparece nas fases finais, quando o choque e a desidratação atingem seu pico máximo. A defecação pode ser observada, mas é de difícil interpretação, pois antes da obstrução o animal ainda pode ter fezes no reto e pode eliminá-las várias vezes antes de observar-se o sintoma mais comum, que é reto vazio com mucosa aderida.
O diagnóstico precoce é muito importante.  O tratamento da cólica é feito com a finalidade de eliminar a causa e aliviar a dor.  Um médico veterinário é quem deve indicar qual tratamento é recomendado para cada caso.
Como prevenção o recomendado é um manejo correto no momento da alimentação e o adequado é fornecer alimentos que possam ser digeridos pelo intestino do equino.


Fonte: Info Escola

Relação de Amizade: Cavalo e Homem.

Relação de Amizade: Cavalo e Homem.


Facilidade da doma depende também de cada cavalo.
 Não se trata apenas de saber montar ou domar um animal. O comprometimento, a responsabilidade e o dom específico para essa atividade constituem pontos fundamentais, além da necessidade de se promover uma relação de interatividade, confiança e grande amizade entre o ginete e o cavalo.
 Segundo Charles Fagundes, dono do Centro de Treinamento, no Parque Vali Albrecht, em Carazinho, RS, como tudo o que se faz, na vida, é preciso gostar muito para que se obtenha bons resultados ao se fazer a doma ou a montaria. Essa relação amigável depende muito do temperamento de cada animal e da dedicação, dos cuidados básicos e empenho no trato com o ele resultam em harmonia entre domador e cavalo, acredita ele.
 “Não somos um bom ginete sem um bom animal”, ressalta. O tempo para levá-los a uma competição pode variar de alguns meses a um ano. “O Freio de Ouro possui oito etapas, então temos que mostrar a eles o momento de serem dóceis, no caso das andaduras, a hora de serem fortes, quando executar manobras. E isso ele só aprende se o ginete tiver uma boa relação com o cavalo”, enfatiza Fagundes.
Afirma, ainda ser importante “premiar” o cavalo que desempenha bem sua tarefa, para que fique estimulado a acertar sempre e que seja também advertido, em caso de erro. “Eu procuro sempre terminar o serviço com eles acertando, para que, nas próximas vezes, eles se empenhem em fazer tudo corretamente, pois já entendem que fazendo isso se verão livres do trabalho mais rapidamente”, revela.
As noções de respeito e educação, necessárias para um ginete domar os cavalos, acabam refletindo na vida destes profissionais, como um aprendizado. Aprende-se muito com o animais.
Desmistifica-se, assim, a ideia de que os bichos são animais irracionais, como garante Fagundes, e constata-se que se o cavalo não tivesse raciocínio não corresponderia aos comandos do ginete. “Com um treinamento sério e respeitando o animal você vai ter um cavalo manso, de força, habilidoso e vaqueiro, que é o que se precisa para participar das provas”, afirma. Considera ser de extrema importância que as crianças tenham contato, não só com os animais, como também, com outros esportes.
Fagundes, a iniciativa de seus dois jovens alunos deve ser seguida com mais frequência pelas novas gerações. “É importante crianças estarem ocupadas com coisas boas, não somente com os cavalos, mas qualquer outro esporte”, considera.

Fonte: CRMV-MG

Conheça o Cavalo Mais Inteligente do Mundo.

Conheça o Cavalo Mais Inteligente do Mundo.

O cavalo Lukas, foi considerado pelo Guinness Book – O Livro dos Recordes – o equino mais inteligente do mundo.
Ele é um puro-sangue de cor marrom, com apenas 19 anos, que realiza movimentos e ações surpreendentes, sempre ao comando de sua treinadora Karen Murdock. Ações como saber contar, sentar e procurar objetos são comuns aos dias de Lukas.
O animal vive com sua dona há dez anos, quando foi resgatado por sofrer maus tratos, por não corresponder às expectativas do antigo proprietário, que o usava como cavalo de corrida, mas sem obter bons resultados.
Lukas já tinha um feito no livro dos recordes mundiais, quando no ano de 2011, conseguiu identificar a maior quantidade de números ordinais, um total de dezenove.
A treinadora ressalta que sempre quis um cavalo de corrida, um antigo sonho dela. Mas ao se deparar com o equino, percebeu logo outras habilidades nele, devido sua grande e surpreendente inteligência.
Vendo sua aptidão maior por treinamentos de obediência, Karen deixou de lado os exercícios de corrida e salto e passou a instigá-lo, procurando reconhecer ao máximo suas características intelectuais.
Em depoimento ao The Grosby Group, Murdock destacou: “Eu fui enviada para viver com uma família adotiva quando eu tinha 14 anos e tenho um forte sentido de responsabilidade quando se trata de pessoas ou animais sob meus cuidados”.
Assim, a treinadora usando métodos de repetição, conseguiu que Lukas identificasse números e objetos de diferentes formas, tornando-o reconhecido mundialmente como o mais inteligente equino do planeta.

Fonte: R7

Transporte de Equinos – Cuidados Necessários.


Transporte de Equinos – Cuidados Necessários.

Todos os dias nos deparamos com veículos transportando animais, desde cães até bovinos ou equinos. O transporte de animais vivos em geral, requer, além do atendimento a quesitos exigidos pelos órgãos reguladores, atenção às normas de segurança e, principalmente, cuidados especiais ao longo da viagem dos mesmos, visando preservar sua integridade física, saúde e segurança. O motorista deve atentar-se para o cumprimento das Leis do Código de Transito Brasileiro, além de seguir as leis fiscais e sanitárias de transporte de solípedes (animal cujo pé tem um só dedo, um só casco).
O transporte de cavalos no Brasil é feito basicamente por vias rodoviárias, com caminhões, carretas ou trailers. Esses animais também podem ser transportados por vias aéreas, marítimas, e também por ferrovias. Seja qual for o meio de transporte e a via utilizada, o motorista deve atentar-se para a segurança e o bem estar do animal. Sendo assim, vale seguir algumas dicas:
• Animais recém-nascidos cujo umbigo não esteja cicatrizado e fêmeas que tenham parido há menos de quarenta e oito horas ou que irão parir, não devem ser considerados aptos para serem transportados;
• O meio de transporte deve dispor de espaço suficiente para o animal ficar de pé na sua posição natural e, eventualmente, deverão também dispor de espaço para poderem deitar-se;
• Nos compartimentos em que se transportam animais não devem ser carregadas mercadorias que possam prejudicar o bem estar;
• O pavimento do veículo deve estar em perfeitas condições, de modo a evitar que os animais escorreguem. A serragem, quando utilizada não deve ser muito fina, pois, podem lesionar os olhos dos cavalos. Além disso, os meios de transporte devem ser construídos e utilizados de modo a proteger os animais de intempéries;
• Todos os veículos que fazem o transporte de carga viva devem estar marcados com um símbolo que indique a presença de animais vivos e um sinal que indique a posição em que se encontram. Devem igualmente permitir a inspeção e o tratamento dos animais, bem como proporcionar a circulação de ar;
• Se os animais viajarem presos deve-se tomar o cuidado para que as amarras tenham um comprimento suficiente para que os animais possam deitar-se, comer e beber, se necessário. Essas amarras devem ser concebidas de modo a evitar qualquer risco de estrangulamento. Nunca os animais devem ser presos pelos chifres;
• Deve-se atentar também para o tempo em que o equino ficará embarcado, respeitando as limitações do animal, geralmente, se em boas condições de viagem, os cavalos podem suportar cerca de 20 horas de viagem sem paradas, lembrando que, quanto mais tempo embarcado, mais o animal apresentará problemas, como stress;
• Tanto na hora do embarque quanto no desembarque, deve-se tomar todas as precauções para que os solípedes não sofram lesões. É necessária muita atenção, pois freqüentemente os animais podem estranhar mudanças bruscas de ambientes.
Para que os equinos sejam transportados de maneira sadia e cuidadosa, é fundamental que se atente para essas normas aqui apresentadas, podendo assim, garantir a integridade física e mental de seu cavalo.
 
Fonte: Cavalo Web

quarta-feira, 13 de março de 2013

BRASIL POSSUI MAIOR REBANHO DE EQUINOS DA AMÉRICA LATINA


BRASIL POSSUI MAIOR REBANHO DE EQUINOS DA AMÉRICA LATINA


A produção de cavalos no Brasil movimenta R$ 7,3 bilhões, o país possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) são 8 milhões de cabeças. O rebanho envolve mais de 30 segmentos, distribuídos entre insumos, criação e destinação final e compõe a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos.

Os números são significativos quando o assunto é a exportação de cavalos vivos, a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. A importação de cavalos, asininos e muares vivos cresceu 112% entre 1997 e 2009, quando o valor de importação alcançou US$ 3,0 milhões, sendo US$ 2,5 milhões em reprodutores de raça pura.

O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. No Brasil não há a cultura de consumo de carne de cavalo. A produção de carne de equídeos destina-se, quase que exclusivamente, ao comércio internacional. A União Europeia e o Japão são os principais importadores da carne de cavalo brasileira, também consumida nos Estados Unidos. O Brasil exporta cerca de US$ 30 milhões/ano.

Na região Sudeste é que se concentra a maior população brasileira de equinos, logo em seguida aparecem às regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que além de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.

Os equídeos foram usados unicamente como meio de transporte durante muitos anos, eles têm conquistado outras áreas de atuação, com forte tendência para lazer, esportes e até terapia. Os equinos também são considerados animais de companhia. Uma de suas principais funções, contudo, continua sendo o trabalho diário nas atividades agropecuárias, onde aproximadamente cinco milhões de animais são utilizados, principalmente, para o manejo do gado bovino.

A criação de uma estrutura compatível com as exigências legais do Ministério da Agricultura, que comumente fiscaliza o cumprimento das normas contidas no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE), sobre defesa sanitária animal é um dos desafios para o desenvolvimento do setor equídeo no Brasil.

O Ministério da Agricultura investe também na formulação de políticas públicas para garantir o fortalecimento da equideocultura nacional, como desenvolvimento de linhas de crédito; incentivo a acordos internacionais; estudos e pesquisas e apoio e difusão de eventos relacionados ao setor.



FONTE:  ABTB

quinta-feira, 7 de março de 2013

A ROTINA DE UM CAVALO SAUDÁVEL NO ESTÁBULO E NO CAMPO.


A ROTINA DE UM CAVALO SAUDÁVEL NO ESTÁBULO E NO CAMPO.


A manutenção de um cavalo tem um custo elevado comparando aos animais de estimação tradicionais. Por isso antes de ter um cavalo deve-se decidir em que ambiente ele será mantido e ter certeza que está disposto a cumprir uma rotina rigorosa, incluindo no período de férias e mau tempo, necessária para a saúde mental e física do animal.

O cavalo mantido no estábulo é disciplinado e mantê-lo neste ambiente exige disponibilidade de tempo e bastante dedicação. O estabelecimento de rotinas é muito importante, sobretudo aquelas que dizem respeito à alimentação e exercício. Os cavalos usados em qualquer tipo de competição necessitam de ser mantidos no estábulo para que a sua alimentação, peso e exercício possam ser controlados. Isto não impede que possam ser mantidos num regime misto. A prática de um desporto implica que o cavalo não o faça de barriga cheia. Um cavalo que passe o tempo no campo come quando tiver fome, o que implica que o dono não sabe quando o animal está apto para ser exercitado.

As pessoas devem seguir a seguinte rotina para cuidar do cavalo no estábulo: pela manhã deve verificar o estado de saúde do cavalo; limpar o estábulo – remover as fezes; preparar uma nova cama; exercitar o cavalo ligeiramente; dar a primeira refeição do dia.  No período de tarde deve limpar o cavalo, prestando especial atenção aos cascos e dentes; exercitar o cavalo; dar a segunda refeição.

Quando se tem uma maior disponibilidade de tempo deve-se optar por dar quatro refeições ao cavalo, regendo-se pelas refeições dos humanos: pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar. O cavalo deve ser solto no paddock, o que lhe permite estar em contato com o seu ambiente natural. Deixar um cavalo demasiado tempo no estábulo pode provocar o aparecimento de vícios, comportamentos indesejáveis e por vezes prejudiciais, que dificilmente são eliminados.

As vantagens de um cavalo ser mantido no estábulo são: o cavalo está sempre pronto para ser montado; os cuidados com o pelo são menores; maior controle sobre o peso e exercício do cavalo. As desvantagens são: o cavalo aborrece-se facilmente, o que leva ao desenvolvimento de vícios; maiores custos – alimentação, manutenção do estábulo.

 Já o cavalo mantido no campo é um cavalo de passeio, um animal indisciplinado que pode sofrer variações de peso ao longo do ano, ganhando quilos na primavera e perdendo massa corporal no inverno. Apesar disso, é no campo que o cavalo se sente mais feliz, uma vez que é o seu habitat natural. No campo, o cavalo exercita-se por ele próprio e passeios regulares com os donos são suficientes. Contudo, manter cavalos no campo é muitas vezes sinônimo de negligência por parte dos donos. No campo, os cavalos necessitam efetivamente de menos atenção, mas devem na mesma ser controlados duas vezes por dia.

O cavalo é um animal que gosta da companhia dos seus pares. Se o dono pretende manter um cavalo no campo, o melhor será arranjar-lhe outro cavalo, pois a sua necessidade de companhia pode levá-lo a avançar para outras propriedades. Algo frequente é a utilização de outros animais de quinta para o manter acompanhado, tais como aves.

As pessoas devem seguir a seguinte rotina para cuidar do cavalo no campo: pela manhã doenças, cortes e outros problemas devem ser despistados; fazer a limpeza do cavalo; remoção das fezes do campo; exercício ligeiro. No período da tarde: dar suplementos e feno, caso a pastagem não seja suficiente; verificar o recipiente de água; escovar o cavalo.

As vedações do campo devem ser verificadas regularmente, bem como a remoção das ervas tóxicas para os cavalos. No Inverno, o cavalo deve ser alimentado duas vezes ao dia e os albergues devem ser limpos.
As vantagens de um cavalo ser mantido no campo: o cavalo está no seu meio natural; menores custos; menor tempo despendido. As desvantagens são: é também necessária à criação de áreas protegidas, que funcionam como abrigos nos meses de Inverno, estas áreas necessitam de limpeza diária; alguns cavalos não se dão bem ao ar livre e os de pele clara podem ter problemas com a demasiada exposição ao sol e os de peso médio, como é o caso da maior parte dos puro sangue, não tem uma proteção natural e eficaz contra o frio extremo; maior tempo de preparação antes dos passeios; manutenção do pasto e feno adicional.



Fonte: Arca de Noé

quarta-feira, 6 de março de 2013

Oração do Cavaleiro e do Cavalo


Oração do Cavaleiro e do Cavalo


Oração do Cavaleiro

Deus pai todo-poderoso, luz do Universo.
Vós que sois o criador da vida e de todas as coisas, concedei derram
ar sobre nós, teus filhos, cavalos, cavaleiros e amazonas que aqui estamos, as tuas bênçãos e a tua divina protecção.
Dai-nos Senhor:
A saúde e o vigor, para que possamos competir com garra em busca da vitória...- A lealdade, para que busquemos o podium com determinação e coragem, mas com respeito pelos nossos adversários, vendo em cada um deles um amigo e um companheiro de jornada...A prudência, para que não venhamos a nos ferir no ardor da disputa...- A paciência, para que entendamos que a vitória, símbolo do sucesso, é o resultado do trabalho árduo e deve ser conquistada degrau a degrau...- A humildade, para façamos de cada sucesso um estímulo para caminharmos sempre em frente e cada tropeço um aprendizado de que pouco sabemos e é preciso aprender mais...- A gratidão, para que, no momento da vitória, saibamos que a conquista só foi possível pelo trabalho e dedicação de muitos, cavalos, pais, técnicos, tratadores, ferradores, juízes, veterinários, motoristas e até o nosso...
Senhor, dai-nos também:
- A bondade, para tratarmos nossos animais com respeito, amor e atenção, jamais esquecendo de agradecer a eles pelo trabalho realizado...- A generosidade, para que no futuro, quando nosso inseparável amigo de tantos galopes da vitória estiver velho e cansado, não mais podendo nos auxiliar nas conquistas, receba de nós o amor e os cuidados para que possa terminar seus dias com dignidade e, chamado por vós, galope feliz sentindo em seu dorso o nosso carinho e nossa saudade, pelos verdes campos de tua divina morada...
Pai, dai-nos finalmente:
- O patriotismo para que se um dia lograrmos merecer representar o nosso pais pelas pistas de hipismo do mundo, saibamos, como tantos outros, honrar o seu nome, sua gente e suas tradições...- A virtude, para que jamais nos afastemos dos nobres ideais do hipismo e para que antes de campeões, possamos ser cidadãos de bem...
E a fé, para crermos que tudo vem de vós, senhor do universo e nosso Pai eterno.
Que assim seja!



Oração do Cavalo 
(
Autor desconhecido)

Dono meu:
Dá me, frequentemente, de comer e beber, e, quando tenhas terminado de trabalhar-me, dá me uma cama na qual eu possa descansar comodamente.
Examina todos os dias os meus pés e limpa meu pelo. Quando eu recusar a forragem, examina meus dentes e minha boca, porque bem pode ser que eu tenha um problema que me impeça de comer.
Fala-me; tua voz é sempre mais eficaz e mais conveniente para mim, que o chicote, que as rédeas e que as esporas.
Acaricia-me, frequentemente para que eu possa compreender-te, querer-te e servir-te, da melhor maneira e de acordo com os teus desejos.
Não corte o meu rabo muito curto, privando-me do melhor meio que tenho para espantar as moscas e insertos.
Não me batas violentamente e nem dês golpes violentos nas rédeas, pois, se não obedeço, como queres, é porque ou não te compreendo ou porque estou mal encilhado, como freio mal colocado, com alguma coisa nos meus pés ou no meu ombro que me causam dor.
Se eu me assustar, não deves bater-me, sem saberes a causa disso, pois bem pode ser o defeito de minha vista ou um proverbial aviso para ti.
Não me obrigues a andar muito depressa em subidas, descidas, estradas empedradas ou escorregadias.
Não permaneças montado sem necessidade, pois prefiro marchar, do que ficar parado com uma sobrecarga sobre o dorso.
Quando cair, tenha paciência comigo e ajuda-me a levantar, pois, faço quanto posso para não cair e não causar-te desgosto algum.
Se tropeçar, não deves por a culpa para cima de mim, aumentando minha dor e a impressão de perigo com tuas chicotadas; isso só servirá para aumentar meu medo e minha má vontade.
Procura defender-me da tortura do freio, não no trabalho, mas quando esteja em descanso, e cobre-me com a manta ou com uma capa apropriada.
Enfim meu dono, quando a velhice me tornar inútil, não esqueça o serviço que te prestei, obrigando-me a morrer de dor e privações sob o jogo de um dono cruel ou nos varais de uma carroça, se não puderes manter-me, ou mandar-me para o campo, mata-me com tuas próprias mãos, sem me fazer sofrer.
Eis tudo o que eu te peço, em nome daquele que quis nascer numa baia, minha morada e não num palácio, tua casa.

Fonte: tudosobrecavalos


40 PEQUENAS CURIOSIDADES SOBRE O CAVALO



40 PEQUENAS CURIOSIDADES SOBRE O CAVALO


O cavalo é um mamífero do gênero Equus e espécie Equus ferus.

Além do cavalo, os equídeos mais conhecidos são o jumento e a zebra.

A mula é um híbrido entre o cavalo e o jumento.

A denominação para o macho é garanhão; para a fêmea, égua; para o filhote, potro.

A palavra cavalo veio do latim caballus.

Equus significa “veloz” em grego.

Um dos antepassados do cavalo é um pequeno animal extinto chamado mesohippus (“meio cavalo”). O mesohippus viveu há cerca de 40 milhões de anos.

Acredita-se que os primeiros cavalos tenham sido domesticados em 6.000 a. C. ou até mesmo antes disso.

Assim como a do elefante, a sociedade do cavalo (afinal, trata-se de um animal que vive em grupo) é matriarcal.

A gestação da égua dura 336 dias – 11 meses – o que a torna mais longa do que a humana.

Os potros conseguem se sustentar nas duas pernas (diga-se, ficar em pé) apenas duas horas depois de nascidos.

Cavalos tem excelente memória. Eles são capazes de reconhecer uma pessoa anos depois de tê-la visto pela última vez.

Em média, os cavalos vivem 25 anos – embora tenham sido registrados indivíduos com até 40 anos.

Você sabia que é possível determinar a idade de um cavalo observando seus dentes?

Um cavalo bebe, em média, 50 litros de água por dia.

Ainda existem cavalos selvagens? Sim, em diversas partes do mundo. E primitivos? Sim, mas a única espécie sobrevivente de equídeo primitiva é o cavalo-de-przewalsky.

Outra raça de cavalo selvagem primitiva é o tarpan (que afirmam ser antepassado do cavalo árabe). Infelizmente, o último tarpan desapareceu da natureza na década de 1850.

A terceira espécie selvagem (mas nem tão primitiva assim, devido à sua semelhança com a zebra) a desaparecer da natureza foi o quagga. O quagga era um animal exótico, com corpo de mula e pescoço e cabeça listrados como a zebra. O último exemplar foi caçado em 1878.

Os cavalos lendários mais conhecidos são o Unicórnio (cavalo com um chifre no meio da testa) e o Pegasus (espécie de cavalo alado). Nos contos folclóricos brasileiros, existe a mula sem cabeça, um animal que, embora não possua cabeça, cospe fogo.

Existem mais de 300 raças de pôneis e cavalos.

As raças de cavalos mais valorizadas são: quarto de milha, puro sangue inglês, appalooza, percheron, paint horse, lusitano, mustang, andaluz, Galloway, frísio, shire, bretão e árabe.

As raças brasileiras: mangalarga, pampa, campolina e crioulo.

A raça mais antiga é a árabe. Só para se ter uma idéia, a árabe já era conhecida dos antigos egípcios. Acredita-se que seja a precursora de todas as raças modernas.

A raça mais veloz é o puro sangue inglês, que chega a atingir 80 Km/h. Acredite se quiser, mas ele é capaz de fazer 400 metros em apenas 20 segundos.

Uma curiosidade: o nome mangalarga advém do nome da fazenda onde essa raça começou a ser criada.

Você sabe como é chamada a fobia a cavalos? Equinofobia ou hipofobia.

Uma das bebidas típicas do interior do Quirguistão e outros países da Ásia Central é uma bebida fermentada à base de leite de égua.

Sabia que existiu uma deusa galo-romana protetora dos cavalos, mulas e burros? A tal deusa se chamava Epona e era, principalmente, uma deusa da fertilidade. Eponsa costumava ser representada montada num cavalo.

Os gregos diziam que o cavalo brotou da terra por obra do tridente do deus Netuno.

Os cavalos mais famosos da história são: Bucéfalo (cavalo de Alexandre Magno) e Incitatus (do Imperador romano Calígula).

Alexandre, o Grande fundou uma cidade em homenagem a seu cavalo Bucéfalo. O nome da tal cidade? Bucéfala, obviamente.

Incitatus, cavalo do Imperador Calígula, tinha dezoito criados pessoais e dormia no meio de mantas púrpuras. Conta-se que a obsessão de Calígula por seu cavalo era tamanha que ele quis elegê-lo cônsul.

Uma das figuras mais emblemáticas do período medieval é a do cavaleiro. Os cavaleiros geralmente pertenciam à nobreza. Começavam a ser iniciados aos 7 anos e aos 10, começavam a servir aos senhores “feudais”. O reconhecimento como cavaleiro só acontecia aos 20 anos. O ritual da sagração ocorria num combate simulado durante uma festa. Durante as cruzadas, os cavaleiros se transformaram em defensores da fé contra infiéis e hereges.

Segundo o Islã o profeta Maomé ascendeu aos céus montado num cavalo.

Os cavalos mais famosos da ficção são: Trigger (cavalo do cowboy Roy Rogers) e Tornado (do justiceiro Zorro).

Apesar de ainda ser tabu no Brasil, a carne de cavalo é consumida em diversos lugares, principalmente China e países da Europa. Detalhe: o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de carne de cavalo.

Os cortes mais comuns são lagarto, filé mignon, contrafilé, patinho, peito, alcatra e peixinho. Devido à conformação do animal, não existe picanha e cupim.

Sabia que existe sushi de cavalo? Apesar de ser um tanto adocicada e mais difícil de mastigar, a carne de cavalo é servida crua em diversos restaurantes mundo afora – principalmente no Japão.

Chamados de esportes eqüestres, os principais esportes praticados com cavalos são: corrida, adestramento (conhecido como dressage), pólo, enduro e salto.

MANEJO NUTRICIONAL DE EQUINOS: ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO



        MANEJO NUTRICIONAL DE EQUINOS:

           ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO


Nos dias de hoje, a alimentação do cavalo está completamente alterada. Isto se deve à sua progressiva domesticação e ao tipo de esforço físico a que estão sujeitos. A sua dieta é agora muito mais controlada e existe um leque muito vasto de alimentos disponíveis comercialmente.

Para obter um cavalo saudável, é importante proporcionar uma boa nutrição, balanceada e completada por suplementação. Também são importantes exercícios diários, manejo adequado de intervalo de alimentação e disponibilidade de água de boa qualidade.

A adoção de algumas medidas é necessária para  nutrir adequadamente um animal, como o uso de suplementos, pois nutrir um cavalo é diferente de alimentar. No entanto, o manejo também é importante. Dividir a alimentação ao longo do dia, fornecer o máximo de verde possível, água abundante, não deixar alimentos por muito tempo no cocho e respeitar os horários de fornecimento também são práticas essenciais.

Cuidar para que a alimentação dos equinos seja equilibrada, certamente, fará com que os resultados positivos apontem como vencedores aqueles que estiverem bem alimentados e tratados adequadamente, nesse importante item.
Vitaminas, água, energia, proteínas e minerais são os principais ingredientes para garantir aos equinos uma alimentação saudável e equilibrada.

O nutriente de maior importância, sem dúvida, é a água. Basta que se percam 10% dela no organismo, para ser fatal, enquanto a perda de proteína e da gordura pode chegar a 50%, sem maiores prejuízos para os animais.

A água regula a maioria das reações orgânicas. Um cavalo necessita de 45 a 50 ml /kg, por dia, desse líquido precioso. O balanceamento da oferta de água é também de igual importância, pois, sua deficiência no organismo do equino leva à diminuição do desempenho atlético, pouco consumo de comida e à desidratação e o seu excesso pode causar, embora raramente, problemas neurológicos.

As necessidades energéticas do cavalo serão supridas a partir da ingestão de 80 a 90% de todo alimento a ele oferecido.

Os criadores de equinos precisam estar muito atentos para oferecer aos animais uma alimentação de excelente qualidade e nutricionalmente equilibrada para que obtenham bons resultados em qualquer que seja a atividade exercida por seus animais. A saúde deles, indubitavelmente, deve ser o primeiro item a ser avaliado. E os profissionais necessitam aprimorar seus conhecimentos teóricos e práticos sobre inovadas técnicas de nutrição e alimentos de equinos e saber reconhecer os principais alimentos utilizados e como é feita a alimentação e nutrição balanceada das diferentes categorias de equinos, a fim de proporcioná-los melhores rendimentos e uma vida mais saudável.

Fonte: CPT Cursos Presenciais

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